Homens com baixa testosterona


Cinco anos se passaram desde que um relatório foi publicado no Reproductive Biology and Endocrinoly, onde de descreviam os efeitos estimuladores de testosterona do ácido D-aspártico (DAA) em seres humanos.

Este estudo mostrou os efeitos centrais (hipotalamicos e pituitários) e periféricos (testículos) no tecido de ratos, confirmando o mesmo efeito em um grupo de jovens que se apresentaram em um clínica de fertilidade.

Algumas semanas depois, os produtos estimuladores de testosterona chegaram aos mercado com algumas ressalvas. Desde então, o ácido D-aspártico (DAA) foi deixado de lado e uma verdadeira explosão de falácias se fez presente em produtos nada efetivos.

O DAA tem mostrado, em provas científicas, que tem um papel significativo na endocrinologia reprodutiva dos seres humanos.

Um estudo de 2009 revelou que o DAA tem efeitos estimuladores da testosterona em homens que estavam em tratamento de fertilidade, onde se fez um estudo em indivíduos com nível de testosterona inferior ao intervalo normal.

O ácido D-aspártico tem uma função reguladora no eixo hipotálamo-hipófise-testicular e pode aumentar os níveis circulantes de testosterona em homens com baixos níveis desse hormônio.

Um estudo recente demonstra que o DAA suprime a liberação de melatonina, que reduz a produção de testosterona através de processos centrais e periféricos. As últimas descobertas relatam os efeitos diretos da DAA nas células de Leydig nos testículos.

O DAA ativa genes que codificam enzimas envolvidas no processo de produção de testosterona, o que resulta numa concentração mais elevada desse hormônio.

No entanto, é pouco provável que o DAA provoque um aumento significativo em homens saudáveis, com níveis normais de testosterona.

O estudo ainda aponta que se você estiver com valores abaixo de 500ng/dL você pode sentir os benefícios mas se estiver acima dos 600ng/dL, não lhe trará nenhum benefício.

Stay strong !

Betão

OBS : As células de Leydig ou células intersticiais de Leydig são células que se encontram entre os túbulos seminíferos, nos testículos. Produzem a hormona testosterona, quando estimuladas pela hormona luteinizante (LH). Possuem um núcleo vesicular e arredondado e um citoplasma granular. As células de Leydig liberam uma classe de hormônios denominados androgénios. Secretam testosterona, androstediona e dehidroepiandrosterona (DHEA), quando são estimuladas pelo LH, ou hormônio luteinizante. Este hormônio aumenta a atividade da desmolase de colesterol (enzima associada à conversão de colesterol em pregnenolona). O FSH, ou hormônio folículo estimulante, juntamente com a testosterona, atua nas células dos túbulos seminíferos, estimulando a espermatogénese.

Comentários

  1. tenho 40 anos e minha testo esta em 358 ng/dl,,,queria fazer uma reposição trt mas os medicos daqui não estão querendo,,,

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