Ajuste os supinos aos seus objetivos !
O supino reto é um dos mais
populares exercícios dentro do universo da musculação. Junto com o tamanho do
pipi e a circunferência dos braços, é um fator de comparação dentre aqueles que
treinam realmente pesado.
Porém, algumas vezes, os marombas
não tem noção que a posição dos braços e a largura da pegada pode afetar esses
números. Isso acontece por modificar as musculaturas que são primeiramente
acionadas no movimento. Em alguns casos, podem ser nocivas à estabilidade e
integridade da articulação dos ombros (articulação escápulo-umeral).
Os supinos, basicamente, envolvem
as musculaturas peitorais (maior e menor), os deltóides (porção anterior) e o
tríceps braquial. Ao executarmos o supino com os cotovelos afastados do corpo e
os braços perpendiculares ao tronco na fase inferior do movimento, com é comum
entre os culturistas, temos um grande envolvimento dos peitorais na execução da
técnica.
A largura da pegada, neste caso,
é geralmente superior à largura dos ombros e esta é calibrada de tal forma que,
no final da fase de descida do peso, os cotovelos formem um ângulo de 90° e
ultrapassem ligeiramente a linha dos ombros. Esta variante é indicada às fases
de hipertrofia, na qual utilizamos sobrecargas de média intensidade e 10 a 15
repetições do movimento em cada série. Mas, com este posicionamento, a
articulação do ombro estará em posição de alongamento. Caso sejam associados
movimentos bruscos, amplitudes e sobrecargas exageradas, pode-se gerar lesões à
articulação escápulo-umeral (talvez por essa razão, alguns entusiastas juram
que não se pode encostar a barra no peito, mas como acabamos de ler “Caso sejam
associados movimentos bruscos, amplitudes e sobrecargas exageradas”)
Quando posicionamos os cotovelos
mais próximos ao corpo e os braços em um ângulo de aproximadamente 45° na fase
inferior do movimento, teremos maior capacidade de força por utilizarmos uma
alavanca mais eficiente no movimento por envolvermos as três musculaturas
primárias em sua execução.
Esta técnica é utilizada por powerlifters e produz
menor sobrecarga à articulação dos ombros, o que a torna aconselhada a séries
de baixa repetições e alta intensidade, características do treinamento de força
máxima. Assim, semelhantemente ao caso anterior, a largura da pegada exerce
grande influência sobre o movimento e sobre a máxima carga possível de ser
levantada. Com larguras maiores, as cargas são proporcionalmente maiores.
Devido a isto, as federações de levantamento básico geralmente limitam a
largura da pegada entre os polegares. Uma terceira variação consiste na
utilização de uma pegada fechada e os cotovelos próximos ao corpo, no qual o
objetivo principal é obter o máximo de envolvimento e desenvolvimento dos
tríceps braquiais.
Podemos resumir a influência das
três técnicas com a tabela :
Stay strong !
Betão Marcatto
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